Não é de hoje que as pessoas estão em busca de formas de consumo que sejam mais sustentáveis, econômicas e, ainda, com variedade de itens e exclusividade. O recommerce, recomércio, comércio reverso ou simplesmente revenda atende a todas essas exigências, ao mesmo tempo em que beneficia o empreendedor, porque proporciona mais vantagem competitiva.
A estratégia consiste na compra ou venda online de produtos de segunda mão. Se você lembrou dos brechós e sebos, saiba que tem relação. Mas, hoje, esse formato de negócio vai muito além, porque se tornou uma tendência do varejo digital.
Do luxo às marcas mais populares, a previsão é que os comerciantes da indústria de recommerce cresçam cinco vezes mais rápido do que os pequenos negócios e 20 vezes mais rápido comparados às grandes empresas, segundo dados da pesquisa da Coresight.
Algumas empresas que se baseiam nesse modelo de negócio, deve dobrar de tamanho até 2024, atingindo US$ 64 bilhões, de acordo com a consultoria GlobalData.
Se você também quer lucrar com o recommerce, conheça agora todas as vantagens e como colocá-lo em prática.
O recommerce aumenta as oportunidades de venda e amplia as fontes de receita para os lojistas que conseguem alcançar um público engajado em questões ambientais e interessados em preços mais acessíveis. Confira os principais benefícios dessa tendência:
O relatório de revenda da ThredUP, marca californiana de roupas de segunda mão, dá um panorama da procura e aceitação desses itens por diferentes perfis de consumidores.
Por exemplo, em geral, 59% dos consumidores esperam que as empresas varejistas evitem desperdícios em suas produções, trabalhando de forma ética e sustentável. Já 64% das mulheres estão dispostas a comprar roupas usadas. Por sua vez, os jovens, especialmente aqueles que fazem parte das gerações Y (nascidos entre 1980 e 1995) e Z (1996 e 2010), são os grandes incentivadores desse mercado.
O recommerce também é explorado para diversificar os lucros sem grandes investimentos financeiros. Por isso, muitas empresas apostam na estratégia para complementar as vendas no e-commerce. Em alguns casos, chega a ser possível criar uma nova marca.
Para ter sucesso, um dos caminhos é revender itens de grandes marcas por um preço mais atrativo ou, então, repaginar produtos ultrapassados. O varejo de moda e eletrônicos são exemplos de mercadorias usadas que podem continuar atrativas para o comércio reverso.
A consciência ambiental já motivou 75% dos brasileiros a mudarem seus hábitos de consumo, segundo um estudo da Toluna em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Sabendo disso, muitas empresas estão trabalhando para oferecer opções ou substituições sustentáveis.
No recommerce, o esforço para fazer isso é zero, afinal ele já faz parte da economia circular, que propõe a reutilização de recursos e um consumo mais consciente, aumentando a vida útil de produtos.
O processo de compra, requalificação e revenda de produtos pode ser feito em marketplaces, plataformas de e-commerce, sites próprios, redes sociais ou, ainda, em uma combinação desses canais. Independente da escolha, separamos algumas dicas que vão te ajudar a conquistar bons resultados no comércio reverso.
Um dos primeiros pontos de atenção é a plataforma de vendas. Ela precisa oferecer uma estrutura completa para uma gestão eficiente e segura, sem dores de cabeça.
Alguns itens precisam ser considerados: formas de pagamento variadas, facilidade para integrar com outras soluções do mercado, recorrência via API e taxa de aprovação das transações.
O público do recommerce sabe que os itens são mais baratos porque já foram usados. Apesar disso, eles esperam por produtos de qualidade. Isso significa que a responsabilidade do vendedor é buscar peças com potencial de revenda, através de fornecedores confiáveis.
Além disso, é fundamental fazer boas descrições dos produtos para munir os potenciais clientes de informações claras sem nenhuma omissão quanto a pequenos defeitos ou desgastes. Tudo para não deixar nenhuma dúvida ou desconfiança.
Para ser encontrado e recomendado, crie estratégias de divulgação nos principais canais de comunicação usados pelo seu público-alvo, por exemplo, grupos nas redes sociais com essa finalidade. Não foque apenas nas ofertas dos produtos, mas aproveite para compartilhar conteúdos relevantes de diferentes formatos, como artigos em blog, e-books e vídeos.
Lembrando que, para melhorar o posicionamento do seu site nos mecanismos de busca, é importante se atentar às técnicas de SEO.
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O recommerce é uma tendência de venda e realidade para milhares de compradores no Brasil e no mundo. Todos os envolvidos se beneficiam com uma experiência de investimento positiva e econômica. Comece agora suas revendas e alcance novos resultados!