No Brasil, 9,3 milhões de mulheres são donas de empresas, o que representa 34% de todos os negócios no País, segundo o Sebrae. Elas são mais jovens, têm um nível de escolaridade superior ao dos homens empreendedores e são movidas, geralmente, pela necessidade de complementar renda ou pelo desejo de alcançar a independência financeira.
Um impulso que tende a ser catalisado em momentos de dificuldade. Michelle Fernandes, dona da Boutique de Krioula (https://www.boutiquedekrioula.com.br/), perdeu o emprego em 2012 e decidiu que era a “hora da virada”. Em nosso bate-papo, ela nos contou como surgiu a ideia de empreender, as vantagens de contar com um meio seguro e conhecido para pagamento dos produtos e como avançou nos primeiros passos da sua empresa.
Descubra agora os detalhes dessa história inspiradora.
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Michelle Fernandes – Em 2012, depois de ser demitida de meu emprego, eu tinha certeza de que queria empreender, ter meu negócio. Mas não sabia o que fazer.
Por sorte, na mesma época, eu tinha começado a usar turbantes com mais frequência por conta de um problema capilar e as pessoas começaram a me procurar nas redes sociais para perguntar onde eu havia comprado as estampas e como fazia a amarração.
Aí me veio um estalo e pensei, pera, tem um negócio aqui.
Michelle – Foi rápido! Ainda em 2012 eu fui a uma rua têxtil bastante popular aqui em São Paulo, escolhi as estampas, fiz sozinha a primeira coleção e comecei a vender nas redes sociais mesmo.
Alguns meses depois, já estava fazendo brincos e colares. Hoje, fazemos até roupas, além de outros acessórios.
Michelle – Somos em quatro. Eu, meu marido, meu filho que trabalha na confecção e mais um rapaz que trabalha principalmente com entregas e retiradas.
Michelle – Ainda hoje, a maior dificuldade é a mesma do começo. Mostrar para as pessoas que o produto, que a Boutique Krioula existe. É um trabalho contínuo, de formiguinha, que não acaba nunca.
Michelle – Quando comecei, eu conversava com cada cliente e fechava a venda nas redes sociais. Aí, passa a conta para a pessoa fazer a transferência.
Mas também enfrentei algumas dificuldades por conta disso. Sempre tem aquelas pessoas que passaram por experiências negativas no passado, de transferir o dinheiro e não receber o produto.
Michelle – Eu demorei para conhecer o Mercado Pago. Foi só em 2017.
Michelle – Desde o começo de 2019 eu concentro todas as minhas vendas no Mercado Pago. Tanto no site quanto no WhatsApp. É muito prático, porque eu mando o Link de Pagamento e a pessoa pode escolher qual a melhor forma de fazer a compra. No site também. É super intuitivo! Você clica no item que deseja e já é direcionado para o fechamento da compra.
Para mim, ficou mais prático. Para o cliente, ficou mais seguro.
A maior parte das pessoas já fez uma compra via Mercado Livre e isso significa que já têm uma conta no Mercado Pago. Então, os clientes confiam na plataforma. As pessoas sabem que estão comprando em um local seguro e finalizam a compra com confiança.
Michelle – Cresceram! Hoje, meu carro-chefe são os turbantes com tecido importado da África. Escolhemos o material, fazemos a importação, corte, costura e enviamos para o cliente 150 turbantes por mês, além de outros produtos.
Hoje, vivo só disso!
Michelle – Já participei de várias ações com o Mercado Livre e são todas ótimas. Esta oportunidade, na Melicidade, foi muito bacana para mostrar nosso trabalho para pessoas que não conheciam. Vendemos no dia e fizemos contato com pessoas que continuam comprando. Poder mostrar nosso produto para outras pessoas é sempre muito bom.
Michelle – Aumentar nosso alcance. Anunciamos só nas redes sociais e estamos começando a vender no Mercado Livre, o que coloca nosso produto em contato com um número muito maior de pessoas. Preciso me familiarizar com essa plataforma, inclusive com as ferramentas de publicidade!
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