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#conte sua história: Krioula, inspiração africana e brasileira

Escrito por Equipe Mercado Pago | Oct 15, 2020 1:00:00 PM

No Brasil, 9,3 milhões de mulheres são donas de empresas, o que representa 34% de todos os negócios no País, segundo o Sebrae. Elas são mais jovens, têm um nível de escolaridade superior ao dos homens empreendedores e são movidas, geralmente, pela necessidade de complementar renda ou pelo desejo de alcançar a independência financeira.

Um impulso que tende a ser catalisado em momentos de dificuldade. Michelle Fernandes, dona da Boutique de Krioula (https://www.boutiquedekrioula.com.br/), perdeu o emprego em 2012 e decidiu que era a “hora da virada”. Em nosso bate-papo, ela nos contou como surgiu a ideia de empreender, as vantagens de contar com um meio seguro e conhecido para pagamento dos produtos e como avançou nos primeiros passos da sua empresa.

Descubra agora os detalhes dessa história inspiradora.

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Mercado Pago – O seu carro-chefe, os turbantes, é um produto diferenciado. Como surgiu a ideia de trabalhar com isso?


Michelle Fernandes – Em 2012, depois de ser demitida de meu emprego, eu tinha certeza de que queria empreender, ter meu negócio. Mas não sabia o que fazer.

Por sorte, na mesma época, eu tinha começado a usar turbantes com mais frequência por conta de um problema capilar e as pessoas começaram a me procurar nas redes sociais para perguntar onde eu havia comprado as estampas e como fazia a amarração.

Aí me veio um estalo e pensei, pera, tem um negócio aqui.

 

MP – Da ideia inicial até a criação da Boutique de Krioula, quanto tempo se passou?

Michelle – Foi rápido! Ainda em 2012 eu fui a uma rua têxtil bastante popular aqui em São Paulo, escolhi as estampas, fiz sozinha a primeira coleção e comecei a vender nas redes sociais mesmo.

Alguns meses depois, já estava fazendo brincos e colares. Hoje, fazemos até roupas, além de outros acessórios.

 

MP – Em quantas pessoas vocês são hoje?

Michelle – Somos em quatro. Eu, meu marido, meu filho que trabalha na confecção e mais um rapaz que trabalha principalmente com entregas e retiradas.

 

MP – Qual a maior dificuldade que você enfrentou?

Michelle – Ainda hoje, a maior dificuldade é a mesma do começo. Mostrar para as pessoas que o produto, que a Boutique Krioula existe. É um trabalho contínuo, de formiguinha, que não acaba nunca.

 

MP – E como foram as primeiras vendas?

Michelle – Quando comecei, eu conversava com cada cliente e fechava a venda nas redes sociais. Aí, passa a conta para a pessoa fazer a transferência.

Mas também enfrentei algumas dificuldades por conta disso. Sempre tem aquelas pessoas que passaram por experiências negativas no passado, de transferir o dinheiro e não receber o produto.

 

MP – Foi aí que você conheceu o Mercado Pago?

Michelle – Eu demorei para conhecer o Mercado Pago. Foi só em 2017.

 

MP – O que mudou?

Michelle – Desde o começo de 2019 eu concentro todas as minhas vendas no Mercado Pago. Tanto no site quanto no WhatsApp. É muito prático, porque eu mando o Link de Pagamento e a pessoa pode escolher qual a melhor forma de fazer a compra. No site também. É super intuitivo! Você clica no item que deseja e já é direcionado para o fechamento da compra.

Para mim, ficou mais prático. Para o cliente, ficou mais seguro.

A maior parte das pessoas já fez uma compra via Mercado Livre e isso significa que já têm uma conta no Mercado Pago. Então, os clientes confiam na plataforma. As pessoas sabem que estão comprando em um local seguro e finalizam a compra com confiança.

 

MP – As vendas cresceram?

Michelle – Cresceram! Hoje, meu carro-chefe são os turbantes com tecido importado da África. Escolhemos o material, fazemos a importação, corte, costura e enviamos para o cliente 150 turbantes por mês, além de outros produtos.

Hoje, vivo só disso!

 

MP – Você participou de uma ação, em 2019, dentro da Melicidade (a sede do Mercado Livre em São Paulo). Como foi?

Michelle – Já participei de várias ações com o Mercado Livre e são todas ótimas. Esta oportunidade, na Melicidade, foi muito bacana para mostrar nosso trabalho para pessoas que não conheciam. Vendemos no dia e fizemos contato com pessoas que continuam comprando. Poder mostrar nosso produto para outras pessoas é sempre muito bom.

 

MP – A boutique de Krioula está andando bem, mas normalmente quem tem esta veia empreendedora não gosta de ficar parada. Quais são os próximos passos?

Michelle – Aumentar nosso alcance. Anunciamos só nas redes sociais e estamos começando a vender no Mercado Livre, o que coloca nosso produto em contato com um número muito maior de pessoas. Preciso me familiarizar com essa plataforma, inclusive com as ferramentas de publicidade!

 

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