O fraco desempenho da economia nacional entre 2015 e 2016 afetou diversos ramos da atividade econômica, comprometendo o resultado do PIB nacional.
O setor de autopeças, por exemplo, passou de um faturamento nominal de R$ 80,1 bilhões em 2014, para R$ 66,6 bilhões em 2015 e R$ 63,6 bilhões em 2016, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Felizmente, a retomada começou logo em 2017, mais rápido que muitos setores da economia. Naquele ano, o faturamento já subiu para R$ 83,5 bilhões, em 2018 atingiu R$ 95,3 bilhões e, em 2019, chegou à marca histórica de R$ 100,6 bilhões.
O mercado de reposição de autopeças responde por aproximadamente 14% deste total. E em 2020, a pandemia de Covid-19 parece também ter cobrado seu preço. O Sindipeças calcula que até abril as vendas de autopeças para caminhões leves recuou 7,8% enquanto a de caminhões, ônibus e implementos teve retração de 4%.
Ainda assim, há empresas que estão encontrando alternativas, como migrar seu canal de vendas do físico para o digital. Pegamos a estrada em direção a Juiz de Fora (MG) e fomos conversar com Nuno Felipe Pires, diretor comercial e sócio da empresa de autopeças Peça Agora, para entender como a empresa enfrentou a pandemia e qual a receita para crescer em meio à adversidade. Venha conosco nesta viagem!
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Nuno Pires – Começamos em 2012, com um projeto de consultoria para frotas de caminhões. Aí, vimos que o processo de compra de peças das empresas para quem prestávamos este serviço era muito lento e percebemos que havia um outro mercado a explorar.
Nuno – Ah, foi sim. Fizemos um plano de negócio completo, concorremos ao Sebraetec (programa do Sebrae para melhoria de processos, produtos e serviços e introdução de inovações nas empresas e mercados), ganhamos e desenvolvemos nossa plataforma de vendas de peças on-line.
Nuno – Ele nasceu digital, mas contamos com uma forte atuação no físico também. Além da matriz, em Juiz de Fora (MG), também temos uma base em São Paulo. E nossa plataforma é toda integrada. Você pode comprar presencialmente, nas lojas, pelo site pecaagora.com ou nas maiores plataformas de compra on-line, como o Mercado Livre.
Claro, hoje a maior parte das vendas é on-line.
Nuno – Por ser um setor primário, pudemos continuar trabalhando, mas com responsabilidade. Exceto a força de vendas, todo mundo foi para casa e permanece lá. Claro que, se o funcionário é da força de vendas, mas se enquadra em algum grupo de risco, demos licença também.
Além disso, investimos em equipamentos de proteção pessoal, bastante álcool em gel e mantemos o distanciamento entre os funcionários e os clientes.
Nuno – Nossas vendas presenciais caíram 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, as vendas on-line dispararam, aumentaram 150%! No total, a empresa está crescendo.
Claro que a pandemia não foi ótima. Não é isso que estou falando, longe disso. Foi ruim para todos, mas conseguimos manter nossos funcionários e até crescer, então, para o negócio e as famílias que dependem dele, a questão financeira não foi um problema.
Nuno – O Mercado Livre é imbatível! Mas o Link de Pagamento do Mercado Pago está crescendo bastante e é ótimo! Todo mundo conhece e confia no Mercado Pago, então quando passo o link não tenho o problema que outras empresas têm, de os clientes desconfiarem de sua segurança.
E é uma ferramenta muito importante porque o cliente escolhe como quer pagar. Inclusive, se quiser parcelar, já vê as opções e os juros na hora. Facilita muito a venda!
Nuno – Estou satisfeito! Claro, como dono de empresa, eu quero é que as taxas reduzam ainda mais. Mas estou muito satisfeito!
Em meio à recessão econômica do país, o setor de autopeças enfrentou desafios nos anos de 2015 e 2016, com queda no faturamento. No entanto, a retomada começou em 2017 e a empresa de autopeças Peça Agora conseguiu se adaptar às adversidades, migrando para o canal de vendas online.
Mesmo com a chegada da pandemia em 2020, a empresa conseguiu manter suas vendas e até mesmo crescer, com um aumento significativo nas vendas online. A plataforma do Mercado Livre e a ferramenta de pagamento do Mercado Pago foram essenciais nesse processo, proporcionando segurança e facilidade aos clientes. Apesar dos desafios, a empresa continua otimista e satisfeita com seu desempenho.
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