O empreendedorismo tem se tornado a resposta para milhares de brasileiros nos últimos anos, já que é uma opção às dificuldades para encontrar e se manter em um bom emprego e cria a possibilidade de uma renda complementar ou, até mesmo, principal.
Em julho de 2019, o Portal do Empreendedor - site do governo que permite a abertura de um cadastro de microempreendedor individual, o famoso MEI - contou cerca de 185 mil registros ativos, um aumento de 19% em comparação com o ano anterior.
Boa parte desse número se deve às pessoas que têm encontrado no mundo digital uma nova oportunidade de negócio. Afinal, em 2019 o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 22,7%, de acordo com o relatório da NeoTrust, uma realidade que deve se manter pelos próximos anos. O faturamento fechado em R$ 75,1 bilhões, também registrado no estudo, realmente mostra que há espaço para muita gente empreender.
Com todos os benefícios que o comércio eletrônico traz, a concorrência e os riscos também aumentam. Por isso, assim como em qualquer negócio, na hora de investir em uma loja online é preciso conhecer os desafios que envolvem essa empreitada e ter um planejamento para não só sobreviver, mas se destacar e faturar, além de proteger seu e-commerce.
Em primeiro lugar, é importante entender que um lojista digital encontra três tipos de pessoas em sua jornada: primeiro, aquelas que genuinamente estão interessadas em comprar seus produtos e não oferecem nenhum tipo de risco ao seu e-commerce; segundo, aquelas que querem roubar e realizar operações fraudulentas para levar vantagem sobre sua loja virtual; e, terceiro, aquelas que querem roubar e levar vantagem sobre as pessoas que compram da sua loja.
Os últimos dois tipos de pessoas prejudicam a sua loja de qualquer maneira, direta ou indiretamente. Se não pedindo produtos e cancelando seu pagamento, roubando dados de seus clientes, fraudando transações e denegrindo o nome da sua loja virtual, tornando-a um ambiente inseguro para realização de compras.
A interação entre esses três tipos de usuários cria o grande paradoxo do e-commerce: como receber de braços abertos o primeiro tipo de usuário, enquanto bloqueia os outros dois?
Não importa a forma como você vende on-line, por um site próprio, marketplace ou via redes sociais, promover a segurança do seu ambiente de vendas é imprescindível para garantir mais vendas e não sofrer prejuízos. Por isso, algumas dicas práticas podem fazer a grande diferença no seu negócio e te ajudar a empreender - ou prosseguir com o seu e-commerce - sem descuidar da segurança das suas transações.
É muito comum em processos de checkout, lojas virtuais pedirem o máximo de informações possíveis, entendendo ser essa a melhor prática para aumentar a segurança das transações via cartão de crédito. No entanto, o que muitas deixam passar aqui é: quanto mais informações de pagamento sobre o cliente são coletadas, maior é a responsabilidade de armazená-las.
Não há necessidade de coletar todas as informações de seus clientes. Garanta que está exigindo apenas o que é realmente necessário para que eles concluam o pagamento - o que depende da solução de pagamentos utilizada em sua loja.
O gateway de pagamentos escolhido também deve ser robusto e oferecer todos os protocolos de segurança mais avançados no mercado, inclusive um programa de proteção ao vendedor. Seja de transmissão de dados, seja de encriptação de dados. Estamos falando dos certificados de HTTP e SSL, que juntos são o certificado HTTPS: HyperText Transfer Protocol Secure Socket Layer.
O certificado SSL é crucial para impedir que hackers interceptem informações trocadas entre um navegador web e um servidor durante a troca de dados, uma vez que encriptam os dados transacionados.
Ter certeza de que todos os dados de pagamento, endereço de recebimento e de cobrança estão corretos antes do envio do produto faz parte de um bom sistema de logística de supply chain, o que ajuda a aumentar a segurança das suas vendas.
É preciso ratificar a importância desse passo. Realizar essa dupla checagem é se garantir contra erros que podem custar caro de duas formas: primeiro, enviando o produto para o endereço de um possível fraudador e, segundo, não enviando para seu cliente, que já pegou pelo produto e não o receberá, fazendo com que perca a confiança na sua loja.
Ensine seus clientes sobre como funciona seu processo de checkout de pagamento, as melhores práticas de preenchimento de informações, as maneiras como sua loja entra em contato com eles - seja via e-mail, via WhatsApp, etc - e as maneiras como não se comunica com eles.
É importante deixar seus clientes cientes da forma como você vende, quais são seus tipos de promoção, como é a real cara da sua loja virtual, como é sua cadência de comunicação. Tudo para que eles não sejam pegos desavisados por uma tentativa de fraude em seu nome.
Outro fator que pode ser um grande diferencial quando se fala em segurança é contar com soluções unificadas, ou seja, plataformas que contam com diversas ferramentas em um lugar só. Um ótimo exemplo é um gateway de pagamento que já tenha um sistema antifraude robusto integrado e te ajude a ter uma visão geral das suas vendas e das informações dos seus clientes. Isso evita que as informações da sua loja fiquem espalhadas por diversas plataformas que exigem uma conexão entre si.
Principalmente para quem vende através das redes sociais, contar com links de pagamento pode ser crucial para estabelecer mais um protocolo seguro: o checkout rápido e hospedado em um sistema de pagamentos que não está no site da sua loja. Dessa forma, as chances de fraude são muito menores.
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Com essas pequenas dicas e pontos de atenção é possível comercializar seus produtos e serviços de uma maneira mais prática e segura, sem se preocupar com os seus dados ou de seus clientes. Garantir parcerias e sistemas integrados ao seu e-commerce que te ajudam nesse esforço é vender com mais segurança. Garantindo, além disso, um checkout mais dinâmico.
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