O microgerenciamento, aquele modelo de gestão em que lideranças têm um controle excessivo da equipe, pode ser extremamente prejudicial para o colaborador e sua produção.
Esse tipo de gestão costuma basicamente podar as asas dos seus colaboradores, não permitindo que eles tomem decisões ou até mesmo improvisem em um momento de dificuldade. Em contrapartida ao estilo mais "autoritário", a autonomia pode render excelentes vantagens.
Seja para aumentar a performance, melhorar os relacionamentos ou dar mais segurança ao colaborador, a autonomia pode ser uma excelente saída, e apesar de somente parecer diferente em cada empresa, quando aplicada corretamente, oferece um grande benefício para seus resultados, além de melhorar sua cultura e clima organizacional.
Se você é do time que acredita que com autonomia os colaboradores vão chegar e sair no horário que quiserem e não trabalhar, está enganado. A autonomia é a capacidade do colaborador atuar na sua função seguindo uma autogestão eficiente à sua performance.
Ou seja, como ele tem a visão plena do seu trabalho, pode tomar medidas mais eficientes, baseando suas ações conforme seu conhecimento e métodos. Além disso, um colaborador com autonomia, agiliza seu trabalho, já que não precisa esperar ordens ou respostas.
Imagine que a colaborada Carol, que trabalha na área de compras da sua empresa, precisa decidir sobre a troca de um produto que esgotou com o fornecedor. Com autonomia ela já fará a escolha pelo melhor produto, porém, se não possui, precisa esperar a resposta de superiores, atrasando o processo que leva poucos minutos. No fim, acabam pedindo a opinião da Carol da mesma forma.
Um colaborador com autonomia e flexibilidade no trabalho será sempre mais engajado, porque junto dela vem a responsabilidade e assim, uma valorização em saber que é uma peça importante para a engrenagem da empresa funcionar corretamente.
Além disso, garantir que seu colaborador tenha autonomia no dia a dia do trabalho pode garantir muitos outros benefícios, tanto ao nível de equipe, quanto nos resultados centrais da empresa:
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Apesar do incentivo também ser uma prática importante, ele não faz parte da estratégia da autonomia no trabalho ao colaborador. Por isso, além de incentivar, é necessário oferecer essa liberdade aos seus colaboradores para poderem tomar decisões e praticar a autogestão.
Além disso, também é necessário investir em outros pontos, como:
Apoiar isso no colaborador é dar a ele munição para poder se projetar rumo ao crescimento. Também é importante mostrar para ele que habilidades, competência e inteligência emocional podem ser desenvolvidas com estudo e entrega.
Delegar tarefas aos colaboradores é o primeiro passo para proporcionar mais segurança, com as tarefas aumentando o senso de confiança também passa a caminhar junto.
Clareza nas informações e um relacionamento aproximado faz com que as ações tomadas pelos colaboradores sejam mais efetivas. Ou seja, se o colaborador não entendeu a tarefa que lhe foi designada, pode até mesmo fazer de outra maneira e gerar ruídos.
Dar autonomia não significa deixar de se preocupar, mas sim, acompanhar externamente e identificar quando o colaborador precisa de assistência para realizar seu trabalho.
Quando há metas e referências, o projeto tem um caminho a ser seguido e, com isso, é possível identificar se ele está nos passos certos para atingir seu objetivo.
Benefícios flexíveis, como os do Mercado Pago, são excelentes opções para que o colaborador tenha também mais autonomia em como utilizar os benefícios que a empresa concede. Através dele, é possível escolher a melhor maneira de consumir o valor e controlar este consumo pelo app.
Quando você reconhece o trabalho de um colaborador, faz com que ele se sinta valorizado e tenha o objetivo de sempre entregar seu potencial máximo para conquistar novos reconhecimentos.
É possível que algumas pessoas não se sintam à vontade para ter autonomia, muitas vezes por já terem se familiarizado com as ordens e autorizações de superiores. Por isso, é importante identificar pessoas que se sintam bem com mais autonomia para realizar funções.
Erros devem ser tratados como forma de aprendizado e não com punições, quando um erro é tratado com punição, a autonomia do colaborador é prejudicada e ele perde o senso de confiança.
É interessante apoiar o profissional no seu desenvolvimento, principalmente para fazer com que ele reconheça suas fraquezas e encontre seu potencial.
A autonomia no trabalho está diretamente relacionada à performance do colaborador que, quando tem a oportunidade e liberdade de tomar medidas e ações, entrega mais para a empresa.
Junto a isso, proporcionar a ele os benefícios flexíveis, como os do Mercado Pago, também auxiliará na autonomia de como ele escolherá utilizar seus benefícios, assim como para a empresa, em ter uma ferramenta inteligente e simples de controlar.