A cada 100 compras feitas pela internet no Brasil, 29 já partem de dispositivos móveis, como smartphones. Foi isso que revelou um estudo lançado pela FIS, empresa de tecnologia financeira. O uso dos celulares para funções além da comunicação não é nenhuma novidade, e eles têm mostrado um crescimento expressivo também quando se trata do consumo.
O Webshoppers, relatório semestral feito pela Ebit sobre o comércio eletrônico no Brasil, revelou que, comparando o intervalo de janeiro a junho de 2019 ao mesmo período em 2018, o m-commerce - ou comércio mobile - apresentou um aumento de 57% nos pedidos e 43% no faturamento. Estima-se que em pouco tempo, as compras on-line sejam feitas em sua maioria pelo celular.
Quando analisamos o cenário global, a realidade é a mesma. De acordo com o Retail Global Payments Report, o comércio mobile vai crescer mais rápido que qualquer outro canal pelos próximos 2 anos. Motivo de atenção para todos que escolhem comercializar produtos e serviços pela internet.
Além de exigir que sites e lojas on-line contem com aplicativos e páginas otimizadas para o acesso mobile, essa nova maneira de comprar tem criado outros comportamentos que podem ser grandes oportunidades ou motivo de desespero para os lojistas. Afinal, toda a agilidade e facilidade que a tecnologia oferece tem exigido os mesmos adjetivos em todos os processos em que ela é utilizada, principalmente as compras. Um desses novos comportamentos é o chamado de comércio contextual. Algo que vários especialistas têm dito ser "o futuro do varejo digital". Quer saber mais?
Comprar qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar. Basicamente, é isso que define o comércio contextual. Ele significa fazer uma compra enquanto o cliente está fazendo outra coisa - como cozinhar, caminhar ou, até mesmo, checar as redes sociais.
Isso quer dizer que muitos consumidores percebem uma necessidade ou a descobrem sem ter pensado nela anteriormente ou, até mesmo, a planejado.
Imagine que você está passando pela feed do seu Instagram, por exemplo, sem nenhuma intenção de compra ou algo do tipo. De repente, passa por uma postagem que mostra um novo fone sem fio, com as informações de valores na própria postagem. Clica, então, em "comprar" e é encaminhado direto para a página de checkout. Tudo isso sem precisar pegar o computador ou digitar algum site no navegador.
Além dos smartphones, as redes sociais são grandes aliadas dessa maneira de comprar, já que são o segundo maior motivador de compras, ficando atrás apenas das ferramentas de pesquisa, segundo o relatório Webshoppers.
Otimização. Essa é a primeira palavra que deve vir à sua mente quando pensar em comércio contextual. Se seu e-commerce não é otimizado para acesso via dispositivos móveis ou não conta com um aplicativo para compras, está perdendo ótimas oportunidades e deixando de vender. Por isso, esse é um fator indispensável para qualquer loja virtual.
E aqui vale ressaltar a importância de um checkout mobile-friendly também. Confira se a plataforma ou gateway de pagamentos integrada ao seu site oferece uma boa experiência para os clientes que escolhem pagar usando seu smartphone ou, até mesmo, um tablet. Isso faz toda a diferença em qualquer compra, mas principalmente nas que envolvem o comércio contextual.
Mas não é só isso. Para poder surfar nesta onda, é preciso conhecer e considerar o comportamento do consumidor da sua loja e enxergar as redes sociais como ferramentas que vão além da publicidade ou do atendimento ao cliente. Elas podem ser o maior impulsionador de vendas que sua loja on-line tem, se usadas da maneira correta. Hoje, com tantas soluções de pagamentos, é possível postar imagens e descrições de produtos na conta da sua loja - inclusive, nos stories - e incluir um link de pagamento, que leva direto para a página de checkout. Mais simples e fácil que isso, impossível.
O comércio contextual veio para ficar e é uma tendência que deve definir muitas coisas no comércio eletrônico, por isso é importante estar atento e se adaptar a esse novo comportamento. Inclusive, é importante se preparar não só para atender às compras feitas por smartphones, mas também por comando de voz.
Os smart speakers são os próximos dispositivos que devem despontar como ferramenta para as compras em contexto. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que 25% das pessoas contem com um desses gadgets e o utilize para comprar.
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Adaptar-se às novas tendências do comércio digital pode ser o diferencial que seu negócio precisa para se destacar em meio à concorrência e criar experiências de compra que realmente façam sentido para quem quer comprar.
Saia na frente e aproveite tudo o que o comércio contextual pode oferecer para você e para seu consumidor. Afinal, o futuro já chegou.
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