A palavra “falência" assusta e assombra qualquer empresa, e não é por menos, já que é um fenômeno negativo que põe fim à produção, à geração de empregos e à economia como um todo. Infelizmente, esse fator atinge diversos setores e, geralmente, não é provocado apenas por um erro ou outro, mas, sim, por uma combinação de problemas de gestão, como fluxo de caixa desorganizado, falta de planejamento, má adaptação às mudanças do mercado, entre outros.
Neste sentido, é fundamental que as empresas invistam em inovação e novos modelos de negócio, principalmente pelas mudanças que o mercado enfrenta, pelo aparecimento de concorrentes e a frequente competitividade, que só aumenta — dia após dia. Tudo isso, para passar longe da falência corporativa, superando desafios e garantindo sustentabilidade a longo prazo.
A boa notícia é que com uma gestão integrada e eficiente é possível contornar problemas financeiros da sua empresa e, a partir disso, focar no desenvolvimento de práticas proativas e fundamentais para evitar um cenário de empresas falidas.
A falência corporativa é um processo multifatorial e acontece quando uma empresa não consegue mais cumprir suas obrigações financeiras. Apesar de ser uma situação extrema, a falência corporativa atinge muitas organizações e pode ser motivo de preocupação em diversas situações.
Para confirmar isso, basta sabermos quantas empresas fecharam em 2023 e, segundo o Mapa de Empresas do Governo Federal, o Brasil registrou, no último ano, 2.153.840 empresas fechadas.
Mas quais razões levariam a esse volume de sonhos adiados, empregos comprometidos, além de inúmeras burocracias e dívidas? Bom, é importante lembrar que a falência corporativa não aparece do nada e muito menos por um único motivo, ela vem acompanhada de fatores diversos, que quase sempre estão ligados a má gestão financeira.
Nesse bolo causador de empresas falidas podemos destacar, por exemplo, a falta de controle sobre o fluxo de caixa. Ou seja, a má administração do valor que a empresa tem disponível, entrando em dívidas e negociações que não conseguem ser cumpridas.
Essa má gestão, além de causar endividamento crescente e excessivo, ainda causa ineficiência operacional, já que será difícil investir em inovação e melhor produção com dívidas extremas.
Mas não são somente as dívidas que causam a falência corporativa, existem outros fatores, como crises econômicas e até mesmo outros fatores externos, como o caso das pandemias, que podem causar problemas irreversíveis. Lidar com isso é importante e o plano de negócios é fundamental para enfrentar momentos como estes sem grandes problemas.
O mais delicado nisso tudo é que, a falta de uma visão estratégica pode estar levando empresas neste exato momento para um fechamento inevitável. Isso porque, métodos ultrapassados e extremamente conservadores já não condizem com o mercado em constante evolução. Inclusive, passarão a condizer cada vez menos, o que abala a possibilidade de uma volta por cima.
Depende. Se a empresa já está passando por um processo de falência, com contas dominadas por dívidas e descontrole total, além de outros problemas como pausa na produção, falta de colaboradores, problemas com salários e outros, dificilmente o caso será revertido. Porém, se a empresa enfrenta um cenário difícil, mas ainda tem forças para se levantar, é possível aplicar estratégias para que a crise não evolua e se torne irreversível. Para isso, é preciso:
Mesmo com inúmeros desafios que a administração de uma empresa tem e o mercado impõe, é possível contornar problemas de gestão com soluções que permitem um crescimento mais saudável. Assim, deixar as contas protegidas e o fantasma de fechar empresa por falência longe se tornam itens mais fáceis de serem superados.
Algumas destas soluções que podem ser implementadas como maneira preventiva são:
Uma gestão mais eficiente conta com um controle financeiro, controle de estoque, controle de dados de cliente e um planejamento operacional para a empresa mais simples e otimizado, através de um sistema integrado que proporciona mais facilidade de atendimento, organização e integração entre as equipes.
A educação financeira é importante para todos os gestores, ela é essencial para tomadas de decisão mais otimizadas, entendimento sobre controle de custos, planejamento e previsão financeira, gestão de dívidas, noções de aumento de lucratividade, prevenção de crises, sustentabilidade a longo prazo, entre outros pontos que são alicerces para a empresa.
Uma revisão de contratos e negociações é importante para manter a boa saúde financeira da empresa, isso porque através dela é possível alcançar melhorias nas condições comerciais, acompanhamento de mudanças do mercado, alinhamento de necessidades e demandas da empresa, melhoria na qualidade dos fornecimentos, prevenção de custos ocultos, descontos e flexibilidade em pagamentos.
As reservas financeiras são essenciais para momentos de crise, tanto da empresa, quanto do mercado. Além disso, fases não previstas, como uma pandemia, por exemplo, exigem custos extras e fora do planejamento e sem uma reserva, pode ser necessário solicitar empréstimos não planejados ou redução na produção, o que pode comprometer a saúde financeira e resultar em dívidas.
Colocar a inovação entre os primeiros itens do planejamento estratégico é importante para analisar a alcançar soluções que proporcionem melhorias, tanto internas, quanto ao acesso do público, melhorando a experiência do cliente e resultando em mais vendas. Buscar inovação, principalmente nos setores de atendimento, gestão e financeiro, pode ser o ponto- chave para passar longe de uma falência corporativa.
Apesar de a falência corporativa ser um processo pelo qual qualquer empresa pode passar, deixar esse risco de lado é muito mais fácil quando há preparação, planejamento e atenção com cada detalhe da gestão. A chave para o sucesso é a dedicação de todo corpo administrativo para uma combinação entre planejamento estratégico, gestão financeira sólida e flexibilidade para se adaptar às mudanças do mercado e cenários que a empresa passa.
Com o suporte adequado, implementando boas práticas de gestão financeira e contando com ferramentas realmente eficientes, é possível deixar a falência de lado, e ainda proporcionar à empresa um futuro muito mais próspero e competitivo.
Ou seja, além de evitar a “quebra" da empresa, investindo em soluções e estratégias corretas, é possível fazer com que a empresa deslanche em vendas e conquiste novos clientes, tendo um ambiente de negócios muito mais frutífero, transformando dias difíceis em verdadeiras oportunidades de crescimento!
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