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Como calcular a depreciação dos ativos da sua empresa

5 min de leitura Atualizado em 05/01/2024
Mulher sorrindo para o celular próxima a uma mesa com calculadora

Os ativos imobilizados ou tangíveis de uma empresa estão propensos a sofrer depreciação com o tempo, isto porque eles costumam ser bens físicos usados frequentemente em suas atividades operacionais, como é o caso de equipamentos, ferramentas, móveis, máquinas, entre outros.

A depreciação pode acontecer por diferentes motivos, mas de modo geral é importante entender esse conceito, pois ele pode influenciar seu desenvolvimento, além de impactar no controle e planejamento das suas atividades, por exemplo, sendo uma vantagem para uma economia com impostos.

Descubra, abaixo, mais detalhes sobre como funciona a depreciação de ativos. 

 

O que é a depreciação dos ativos da sua empresa?

O conceito de depreciação de ativos está relacionado à perda de valor de um bem por conta do seu uso, como também ao desgaste natural.  

O desgaste costuma ser contabilizado desde o primeiro uso do ativo e pode desenvolver encargos que precisam ser registrados na demonstração de custos e despesas da sua empresa, isto porque eles impactam diretamente no seu controle financeiro e potenciais riscos. 

Por isso, a depreciação é vista como despesa que pode ser descontada do lucro da empresa.

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Como funciona a depreciação dos ativos?

O processo de depreciação se aplica apenas aos bens considerados ativos permanentes da empresa e, com o tempo, podem perder seu valor ou utilidade por diferentes motivos. 

Mas esse processo é formalizado a partir de duas perspectivas, sendo a fiscal regulamentada pela Receita Federal e que serve como base no cálculo dos impostos, e a contábil que costuma ser utilizada como gestão de risco por considerar a redução do valor dos bens. 

Esses tipos de depreciação têm conceitos diferentes, mas ambos são ferramentas de inteligência empresarial que podem favorecer, principalmente, o controle financeiro. Por isso, é importante saber calcular a depreciação de forma adequada. 

Vale ressaltar que a legislação fiscal, atualmente, obriga as empresas que são tributadas pelo Lucro Real a reconhecerem o desgaste de seus ativos imobilizados através da depreciação fiscal. No caso, isso acontece porque é através dos cálculos realizados na identificação da depreciação que é definido o quanto precisam pagar de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). 

 

Como fazer o cálculo da depreciação?

Existem diferentes métodos disponíveis para calcular a depreciação de ativos. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, sua empresa pode escolher o método que reflete melhor sobre o padrão de consumo dos ativos no seu dia a dia e o que trouxer mais benefícios contábeis para si. 

Algumas opções disponíveis são:

 

1. Método Linear

É o método mais simples e que tem taxas de depreciação iguais para todos os períodos. Para fazer o seu cálculo, basta dividir o valor total do ativo pelo período de vida útil “aproximado” (indicado pelo fabricante). Assim, você terá como resultado o valor da depreciação mensal em reais. 

Por exemplo: 

R$ 40 mil ÷ 5 = R$ 8 mil 

R$ 8 mil ÷ 40 mil = 0,2 ou 20%

A taxa de depreciação é de 20%

 

2. Método da Soma dos Dígitos

Nesse método, o cálculo é mais complexo, pois ele permite somar os dígitos dos anos de forma não linear. Isto é, ele prevê a desvalorização de forma decrescente, por isso é preciso somar os algarismos do período de vida útil do bem, que será o denominador e ele será aplicado ao ano correspondente para chegar a uma fração e, então, multiplicá-la pelo valor do bem. 

Assim, você tem acesso ao total de depreciação do bem para cada ano de “utilidade”. 

Por exemplo:

Ano 1 + Ano 2 + Ano 3 + Ano 4 + Ano 5 = 15 (denominador)

Ano 1: (1 ÷ 15) x R$ 40 mil = R$ 2.666,66 

Ano 2: (2 ÷ 15) x R$ 40 mil = R$ 5.333,33

Ano 3: (3 ÷ 15) x R$ 40 mil = R$ 8.000,00

Ano 4: (4 ÷ 15) x R$ 40 mil = R$ 10.666,66

Ano 5: (5 ÷ 15) x R$ 40 mil  = R$ 13.333,33

 

3. Método das Unidades Produzidas

Nesse método, o cálculo é baseado no uso ou produção do ativo. Ou seja, ele não depende do tempo de uso, por isso é feita uma divisão entre o número de unidades produzidas e a estimativa de unidades que serão produzidas ao longo de sua vida útil desse ativo. 

Por exemplo:

2 mil unidades produzidas ÷ 10 mil unidades produzidas na vida útil =  0,2 ou 20%

A taxa de depreciação é de 20%

 

Faça o monitoramento da depreciação de ativos na sua empresa

A depreciação de ativos é uma  ferramenta importante de inteligência empresarial que pode auxiliar o processo de gestão dos seus investimentos, evitando gastos desnecessários que prejudicam, tanto sua receita quanto outros processos relacionados aos impostos. 

Comece a calcular a taxa de depreciação dos ativos e melhore seus resultados contábeis!

 

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Escrito por:

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