Imagine a seguinte situação: um cliente entra em uma loja virtual e decide comprar uma camiseta. Ao navegar pelas opções, encontra o modelo perfeito, colocando-o no carrinho de compras. Então, ele inicia o processo de pagamento, mas a sua insegurança o faz interrompê-lo. Esse cliente, então, decide ir até a loja física da marca para ver a camiseta pessoalmente e, quem sabe até, experimentá-la para saber se, de fato, o modelo lhe agrada.
Infelizmente, para a sua surpresa, a loja física não faz ideia de qual camiseta ele tem interesse e não consegue encontrá-la no seu estoque. E agora, o que fazer? Bem, é exatamente assim que muitas marcas acabam por perder vendas.
Essa é uma situação frustrante tanto para quem vende, como, principalmente, para quem compra. E é justamente isso o que acontece com empresas que não possuem uma plataforma unificada de vendas, mais precisamente, não investem no comércio unificado.
Entenda que essa tecnologia é capaz de unir dados e automatizar tarefas, o que dá controle total sobre os processos da sua empresa, desde a prospecção até o pós-venda. E os dados comprovam: empresas que adotam essa abordagem veem um aumento médio de 7,5% nas receitas anuais, conforme aponta o relatório da consultoria Aberdeen Group.
E não para por aí, viu?! Existem muitos outros estudos, como da Grand View Research, revelando que o mercado de comércio unificado deve alcançar US$240,46 bilhões até 2028, impulsionado pela crescente demanda dos consumidores por experiências de compra omnichannel fluidas e personalizadas.
Ou seja, será que vale a pena sua empresa se fechar para o futuro? Com certeza, não.
O próprio nome dessa tecnologia já demonstra seu significado por si só: unificação, o que envolve integrar todos os canais de venda e áreas de operação de uma empresa em um único sistema. E isso vai muito além do atendimento ao cliente e canais de comunicação, viu?!
Na realidade, ele inclui logística, estoque, marketing, gestão financeira, e muito mais. E quer saber qual é a base para que tudo isso funcione de forma eficiente? Dados. Muitos dados.
Então, a grosso modo, o comércio unificado vai além da simples integração de diferentes canais de venda. Ele é guiado por um robusto processamento de dados, unificando toda a gestão da empresa, desde o marketing e vendas até o estoque e pós-venda.
Mas quando falamos em unificar processos, canais de venda e afins, é comum as pessoas confundirem esse conceito de unificação com a estratégia omnichannel. E, na verdade, por mais que ambos busquem oferecer uma experiência consistente em todos os pontos de contato com o cliente, o comércio unificado pode ir além do alinhamento dos canais de venda.
A realidade é que são termos que merecem ser pontuados frequentemente em uma empresa que almeja o seu crescimento e uma proximidade cada vez mais saudável com o seu cliente. Por isso, é essencial entender em detalhes quais as diferenças que existem entre ambos.
É verdade que omnichannel e comércio unificado parecem termos semelhantes, conforme citamos acima, mas distinguir essas abordagens é fundamental para entender o que cada uma oferece.
No caso do omnichannel é importante entender que ele se concentra na integração dos canais de atendimento e vendas, permitindo que o cliente utilize diferentes canais (e-commerce, loja física, app) como se fossem um só. Isso significa que ele pode iniciar uma compra no site e finalizá-la na loja física, por exemplo - tudo isso garantindo uma experiência de compra mais fluida e saudável.
Já o comércio unificado vai além, unificando toda a gestão da empresa em uma única plataforma. Isso inclui áreas como marketing, vendas, estoque, finanças, pós-venda e até mesmo o CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente). Na prática é assim: como gestor, é possível fazer o acompanhamento em tempo real do desempenho de todas as lojas, identificar rapidamente problemas de estoque ou fluxo de caixa, e ajustar estratégias de maneira ágil e precisa.
Ou seja, enquanto o omnichannel proporciona uma experiência de compra integrada, o comércio unificado transforma a gestão da empresa, oferecendo mais eficiência operacional e controle.
Mas como trazer o conceito de unificação para a empresa?
Para iniciar essa transformação, o primeiro passo é avaliar a situação da sua empresa, identificando quais são os seus pontos fortes e fracos em relação à gestão omnichannel. Feito isso, é essencial definir seus objetivos com o comércio unificado, para que então comece a busca por um software que integre todas as áreas da empresa.
Uma boa dica são as plataformas de ERP (Enterprise Resource Planning), que permitem o controle de vendas, estoque e operações financeiras de todos os canais em um só lugar. Além disso, essas plataformas podem ser integradas a outros sistemas, como CRMs, potencializando ainda mais a gestão e controle das operações.
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O comércio unificado se apresenta como uma estratégia revolucionária para o varejo, capaz de transformar a experiência do cliente e impulsionar a gestão operacional para patamares nunca vistos. Ao unificar dados e operações em todos os canais de venda, as empresas podem alcançar um nível de eficiência e personalização sem precedentes. Mas como isso se traduz em benefícios concretos para sua empresa? Vamos detalhar cada um dos principais pontos:
Imagine um cliente que inicia sua jornada de compra pesquisando um produto no seu site. Ele encontra o que procura, mas decide finalizar a compra na loja física. Com o comércio unificado, o processo é fluido e contínuo: o vendedor da loja tem acesso instantâneo ao histórico de compras do cliente, suas preferências e o status do produto em estoque.
A integração de todas as operações em um único sistema permite uma melhor gestão do estoque. Com o comércio unificado, as empresas podem ter uma visão em tempo real de todo o estoque disponível, independentemente do canal de venda. Isso evita problemas como falta ou excesso de produtos e permite uma reposição mais precisa.
Com todos os dados centralizados, as empresas podem tomar decisões mais informadas e estratégicas. O comércio unificado permite que gestores analisem dados de vendas, comportamento do consumidor, desempenho de produtos e muito mais, tudo em um único lugar. Por exemplo, uma análise de dados pode revelar quais produtos são mais vendidos em determinadas épocas do ano, permitindo ajustes no estoque e nas campanhas de marketing.
A integração de todas as operações reduz a redundância e melhora a eficiência operacional. Isto é, os processos que antes eram feitos manualmente ou em sistemas separados podem ser automatizados e sincronizados. Por exemplo, a integração do sistema de vendas com o sistema financeiro elimina a necessidade de inserção manual de dados, reduzindo erros e economizando tempo - permitindo que sua equipe foque em outras prioridades.
Com uma visão completa e em tempo real de todas as operações, sua empresa pode responder mais rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes. Por exemplo, se uma promoção está gerando mais vendas do que o esperado, basta ajustar rapidamente o estoque e o marketing para aproveitar a oportunidade. E tem mais: qualquer problema operacional pode ser identificado e resolvido rapidamente, minimizando impactos negativos.
O comércio unificado é uma estratégia altamente benéfica para as empresas, proporcionando resultados cada vez mais interessantes. E quanto à relação da sua empresa com o consumidor, a integração total das operações permite uma experiência do cliente mais consistente e personalizada, aumentando as chances de fidelização e novas compras.
Além disso, ao eliminar ruídos e falhas na comunicação interna, sua empresa pode operar de forma mais eficiente e evitar problemas causados por informações equivocadas. Até porque, verdade seja dita: a unificação dos dados facilita decisões mais informadas e rápidas, o que resulta em uma operação mais ágil e responsiva.
E, claro, essa unificação é essencial, mas ela também depende de vários outros fatores, viu?! Inclusive em relação ao processo de cobrança ao cliente, possibilitando mais segurança, agilidade e a disponibilização do meio de pagamento que melhor se adapta à realidade e escolha de cada cliente. Por isso, é essencial contar com soluções financeiras que pensem no todo - isto é, na experiência da sua empresa e do seu cliente.
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